Aikidô
Uma arte marcial de defesa pessoal, criada em 1883 pelo mestre Morihei Ueshiba. O praticante de aikidô não participa de competições, mas treina para se defender, muitas vezes aproveitando a força do seu oponente. No Japão, os policiais, incluindo-se as mulheres, treinam aikidô.
Judô
O homem praticava lutas individuais há vários séculos, apenas para a sobrevivência. Entre as principais formas de ataque e defesa dos japoneses, por volta do ano de 1600, estava o jiu-jitsu. Os samurais, guerreiros japoneses, eram considerados excelentes lutadores, pois o treinamento de jiu-jitsu fazia parte do seu treinamento, ao lado do arco e flecha, luta com a lança, kendô, equitação, táticas de combate e etiqueta. Durante o período Tokugawa, foi de 1603 a 1868, a modalidade se tornou mais diversificada e especializada, surgindo-se academias que seguiam ensinamentos de seus fundadores.
Entretanto, no final do século XIX, com o término da era dos samurais, o jiu-jitsu começou a perder popularidade por causa de seus golpes considerados violentos.
Foi nessa época, que Jigoro Kano, aos 18 anos começou a praticar jiu-jitsu. Verificando, entretanto, que o jiu-jitsu tinha como objetivo apenas a vitória, Kano resolveu criar uma luta que não fosse violento, e ainda pudesse ser eficaz na formação do indivíduo. Assim, ele criou o judô baseado nos melhores golpes do jiu-jitsu.
Fundando a academia Kodokan em 1882, em Tókyo, ele deu início ao que o mundo inteiro conheceu como a arte do judô. Às técnicas de ataque e defesa, o professor Kano acrescentou o condicionamento físico, o treinamento intelectual e os valores morais..
Assim o “Ju” significa gentileza, e suavidade, com que pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela. O “Do” significa caminho. No final de 1886, o judô foi oficialmente aceito pelo governo japonês, e em 1889, o professor Kano iniciou uma série de palestras e apresentações nos Estados Unidos e na Europa, sendo que já na década de 30, o judô era conhecido por praticamente todas as nações.
Hoje o judô se encontra entre os esportes olímpicos com presença em quase todas as academias e clubes.
A HISTÓRIA DE JIGORO KANO
Jigoro Kano, fundador do judô, nasceu na cidade de Mikage, na província de Hyogo, em 28 de outubro de 1860.
Sua família tinha uma situação financeira estável, e seu avô tinha uma empresa de saquê na província de Shiga. Terceiro filho da família com três irmãos e duas irmãs, Jigoro era o que tinha a saúde mais frágil, chegando freqüentemente a apanhar de seus colegas mais maldosos. Então, para proteger-se, Jigoro Kano treinou jiu-jitsu, chegando a freqüentar academias de alguns famosos mestres da época.
Mas como seus ideais pacifistas, Kano nunca viu a arte marcial como um meio de impor superioridade. Para ele, o importante era proteger-se e encontrar um meio para que as pessoas pudessem viver em paz através da saudável prática esportiva.
Com 18 anos, Jigoro Kano ingressou na Universidade Imperial de Tokyo, e aos 21 anos, já formado e professor de literatura, era mestre em jiu-jitsu, no estilo Tenjin-shinyo. É dentro desse estilo que Kano começou a desenvolver o que seria o judô. Na prática, o sistema criado por Kano reunia as técnicas em três grandes grupos: “nage waza”- golpes de arremesso, “osaekomi” – imobilização, e “shime-waza” – estrangulamento. Essas técnicas foram divididas em golpes aplicáveis em pé (tachi waza) e deitados, chamados golpes de sacrifícios (sutemi waza).
Em 1882, reunindo nove de seus discípulos, Kano, então com 22 anos, fundou sua própria academia, dentro do templo de Eishoji. Isso não significou para Kano o seu rompimento com o jiu-jitsu e muito menos com a escola que o orientou. A transição do jiu-jitsu para o judô teria sido feito de maneira gradativa, e muitos apontam esse templo como o local onde foi criado o judô. Mais tarde chamado de Kondokan, a academia de Kano seria transferido seguidas vezes, sempre para um local maior, devido ao crescimento do número de alunos.
Vários de seus alunos se destacaram, levando o conhecimento do judô para o mundo inteiro. Por exemplo, Yoshiaki Yamashita, que ficou conhecido por ensinar o judô ao presidente americano Theodore Roosevelt; e Tsunejiro Tomita, pai do autor do romance de judô “Sugata Sanshiro”.
Em 1891, Jigoro Kano casa-se com Sumako Takezoe, filha de um embaixador japonês na Coréia. Tiveram seis filhas e três filhos, incluindo Risei, que se tornou o seu herdeiro no Kodokan, e um dos líderes da Federação Japonesa de Judô.
Jigoro Kano também se interessava por outras modalidades esportivas, tanto é que em 1911 ajudou a fundação da Associação Atlética Japonesa e foi o seu primeiro presidente, sendo o primeiro japonês a se tornar membro do Comitê Olímpico Internacional, trabalhando para a primeira participação do Japão numa olimpíada, a de Estocolmo, em 1912.
A Federação Internacional de Judô, idealizada por Kano em 1933 tornou-se realidade em 1952. porém, Jigoro Kano havia falecido em 1938, aos 78 anos, vítima de uma pneumonia.
Entretanto, no final do século XIX, com o término da era dos samurais, o jiu-jitsu começou a perder popularidade por causa de seus golpes considerados violentos.
Foi nessa época, que Jigoro Kano, aos 18 anos começou a praticar jiu-jitsu. Verificando, entretanto, que o jiu-jitsu tinha como objetivo apenas a vitória, Kano resolveu criar uma luta que não fosse violento, e ainda pudesse ser eficaz na formação do indivíduo. Assim, ele criou o judô baseado nos melhores golpes do jiu-jitsu.
Fundando a academia Kodokan em 1882, em Tókyo, ele deu início ao que o mundo inteiro conheceu como a arte do judô. Às técnicas de ataque e defesa, o professor Kano acrescentou o condicionamento físico, o treinamento intelectual e os valores morais..
Assim o “Ju” significa gentileza, e suavidade, com que pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela. O “Do” significa caminho. No final de 1886, o judô foi oficialmente aceito pelo governo japonês, e em 1889, o professor Kano iniciou uma série de palestras e apresentações nos Estados Unidos e na Europa, sendo que já na década de 30, o judô era conhecido por praticamente todas as nações.
Hoje o judô se encontra entre os esportes olímpicos com presença em quase todas as academias e clubes.
A HISTÓRIA DE JIGORO KANO
Jigoro Kano, fundador do judô, nasceu na cidade de Mikage, na província de Hyogo, em 28 de outubro de 1860.
Sua família tinha uma situação financeira estável, e seu avô tinha uma empresa de saquê na província de Shiga. Terceiro filho da família com três irmãos e duas irmãs, Jigoro era o que tinha a saúde mais frágil, chegando freqüentemente a apanhar de seus colegas mais maldosos. Então, para proteger-se, Jigoro Kano treinou jiu-jitsu, chegando a freqüentar academias de alguns famosos mestres da época.
Mas como seus ideais pacifistas, Kano nunca viu a arte marcial como um meio de impor superioridade. Para ele, o importante era proteger-se e encontrar um meio para que as pessoas pudessem viver em paz através da saudável prática esportiva.
Com 18 anos, Jigoro Kano ingressou na Universidade Imperial de Tokyo, e aos 21 anos, já formado e professor de literatura, era mestre em jiu-jitsu, no estilo Tenjin-shinyo. É dentro desse estilo que Kano começou a desenvolver o que seria o judô. Na prática, o sistema criado por Kano reunia as técnicas em três grandes grupos: “nage waza”- golpes de arremesso, “osaekomi” – imobilização, e “shime-waza” – estrangulamento. Essas técnicas foram divididas em golpes aplicáveis em pé (tachi waza) e deitados, chamados golpes de sacrifícios (sutemi waza).
Em 1882, reunindo nove de seus discípulos, Kano, então com 22 anos, fundou sua própria academia, dentro do templo de Eishoji. Isso não significou para Kano o seu rompimento com o jiu-jitsu e muito menos com a escola que o orientou. A transição do jiu-jitsu para o judô teria sido feito de maneira gradativa, e muitos apontam esse templo como o local onde foi criado o judô. Mais tarde chamado de Kondokan, a academia de Kano seria transferido seguidas vezes, sempre para um local maior, devido ao crescimento do número de alunos.
Vários de seus alunos se destacaram, levando o conhecimento do judô para o mundo inteiro. Por exemplo, Yoshiaki Yamashita, que ficou conhecido por ensinar o judô ao presidente americano Theodore Roosevelt; e Tsunejiro Tomita, pai do autor do romance de judô “Sugata Sanshiro”.
Em 1891, Jigoro Kano casa-se com Sumako Takezoe, filha de um embaixador japonês na Coréia. Tiveram seis filhas e três filhos, incluindo Risei, que se tornou o seu herdeiro no Kodokan, e um dos líderes da Federação Japonesa de Judô.
Jigoro Kano também se interessava por outras modalidades esportivas, tanto é que em 1911 ajudou a fundação da Associação Atlética Japonesa e foi o seu primeiro presidente, sendo o primeiro japonês a se tornar membro do Comitê Olímpico Internacional, trabalhando para a primeira participação do Japão numa olimpíada, a de Estocolmo, em 1912.
A Federação Internacional de Judô, idealizada por Kano em 1933 tornou-se realidade em 1952. porém, Jigoro Kano havia falecido em 1938, aos 78 anos, vítima de uma pneumonia.
Karatê
A origem do karatê
O Karatê-do teve suas origens na Ilha de Okinawa, através de muitos Mestres de Naha-te (cidade de Naha), Shuri-te (cidade de Shuri) e Tomari-te (cidade de Tomari) (Artes Marciais típicas da Ilha) que imigraram à China em busca de novos conhecimentos. Lá encontraram o Boxe Chinês (conhecido de forma geral como Kenpo), esta Arte Marcial chinesa fora criada pelos Monges Budistas (em especial o Monge Bodhy Dharma), pela necessidade de desenvolver uma forma de defesa para combater os ataques de assaltantes e criminosos. Desarmados, criaram então alguns movimentos de defesa e ataque, baseados em sua maioria, em movimentos de animais e insetos.
Retornando à Ilha de Okinawa, estes Mestres mesclaram seus conhecimentos aos conhecimentos adquiridos na China, mais a necessidade de se criar uma forma eficaz de combate que não utilizasse nenhum tipo de arma (faca, espada, punhal, etc.), em função da ocupação da Ilha pelos Samurais, que proibiram a utilização e porte de qualquer tipo de arma. Desarmada a população ficava à mercê dos saqueadores e bandidos. Criou-se então uma forma de combate que utilizava o próprio corpo como arma, daí então o surgimento da palavra KARATE-DO, que hoje quer dizer: “Kara” Vazio – “Te” Mãos – “Do” Caminho. (No seu surgimento, os ideogramas a principio se traduziam em “Mão Chinesa”).
Vários Mestres formularam suas próprias técnicas, surgindo então os estilos. Cada Mestre em cada parte da Ilha, dava ênfase à determinada técnica ou prática, ou sistema, de acordo com seus conhecimentos e necessidades. Não se sabe ao certo quantos estilos existem hoje, pois além dos estilos tradicionais, existem também, vários estilos derivados.
O estilo de Karate-do Goju-ryu foi criado pelo Grão Mestre Miyagi Chojun (1888 – 1953) que formulou suas técnicas após um período em que esteve na China (1915 a 1917), seguindo o exemplo de seu Mestre de Naha-te, Kanryo Higaona. As técnicas do Karate-do Goju-ryu, tiveram sua essência no Kenpo Chinês Shori-ken Fuku-ken Sho e são baseadas na filosofia do Yin Yang. “Os opostos que se completam”, já que a tradução de seus ideogramas querem dizer: “Go” Rigidez, Força – “Ju” Flexibilidade – “Ryu” Estilo.
O Karate se popularizou em todo o Japão por volta de 1920, quando alguns mestres foram convidados pelo Imperador (após uma demonstração em Okinawa) a lecionar a arte do Karate nas Universidades. Sendo então incorporado às tradicionais artes marciais japonesas e seguindo o sistema de filosofia do Budo (Caminho Marcial) adotando a partícula “Do” no final, como o Judo, Kendo, Aikido, Kyudo, Iaido, etc.
Existem também os estilos tradicionais de Karate-do:
Shotokan-ryu criado pelo Mestre Gishin Funakoshi
Wado-ryu criado pelo Mestre Hironori Otsuka
Shorin-ryu criado pelo Mestre Chochin Shibana
Shito-ryu criado pelo Mestre Kenwa Mabuni
Entre muitos outros, todos muito eficazes, cada qual com sua técnica e prática específica.
autor: Akira Saito – 4º grau de karatê, representante do estilo Shizuoka Goju-ryu no Brasil, técnico da Seleção Paulista e auxiliar técnico e treinador da Seleção Brasileira de Karatê, campeão paulista, brasileiro e sul-americano, tetracampeão da província de Shizuoka, no Japão. Mantém treinamento de kendô, Iaidô, kobudô, bojutsu, shibu e shodô.)
O Karatê-do teve suas origens na Ilha de Okinawa, através de muitos Mestres de Naha-te (cidade de Naha), Shuri-te (cidade de Shuri) e Tomari-te (cidade de Tomari) (Artes Marciais típicas da Ilha) que imigraram à China em busca de novos conhecimentos. Lá encontraram o Boxe Chinês (conhecido de forma geral como Kenpo), esta Arte Marcial chinesa fora criada pelos Monges Budistas (em especial o Monge Bodhy Dharma), pela necessidade de desenvolver uma forma de defesa para combater os ataques de assaltantes e criminosos. Desarmados, criaram então alguns movimentos de defesa e ataque, baseados em sua maioria, em movimentos de animais e insetos.
Retornando à Ilha de Okinawa, estes Mestres mesclaram seus conhecimentos aos conhecimentos adquiridos na China, mais a necessidade de se criar uma forma eficaz de combate que não utilizasse nenhum tipo de arma (faca, espada, punhal, etc.), em função da ocupação da Ilha pelos Samurais, que proibiram a utilização e porte de qualquer tipo de arma. Desarmada a população ficava à mercê dos saqueadores e bandidos. Criou-se então uma forma de combate que utilizava o próprio corpo como arma, daí então o surgimento da palavra KARATE-DO, que hoje quer dizer: “Kara” Vazio – “Te” Mãos – “Do” Caminho. (No seu surgimento, os ideogramas a principio se traduziam em “Mão Chinesa”).
Vários Mestres formularam suas próprias técnicas, surgindo então os estilos. Cada Mestre em cada parte da Ilha, dava ênfase à determinada técnica ou prática, ou sistema, de acordo com seus conhecimentos e necessidades. Não se sabe ao certo quantos estilos existem hoje, pois além dos estilos tradicionais, existem também, vários estilos derivados.
O estilo de Karate-do Goju-ryu foi criado pelo Grão Mestre Miyagi Chojun (1888 – 1953) que formulou suas técnicas após um período em que esteve na China (1915 a 1917), seguindo o exemplo de seu Mestre de Naha-te, Kanryo Higaona. As técnicas do Karate-do Goju-ryu, tiveram sua essência no Kenpo Chinês Shori-ken Fuku-ken Sho e são baseadas na filosofia do Yin Yang. “Os opostos que se completam”, já que a tradução de seus ideogramas querem dizer: “Go” Rigidez, Força – “Ju” Flexibilidade – “Ryu” Estilo.
O Karate se popularizou em todo o Japão por volta de 1920, quando alguns mestres foram convidados pelo Imperador (após uma demonstração em Okinawa) a lecionar a arte do Karate nas Universidades. Sendo então incorporado às tradicionais artes marciais japonesas e seguindo o sistema de filosofia do Budo (Caminho Marcial) adotando a partícula “Do” no final, como o Judo, Kendo, Aikido, Kyudo, Iaido, etc.
Existem também os estilos tradicionais de Karate-do:
Shotokan-ryu criado pelo Mestre Gishin Funakoshi
Wado-ryu criado pelo Mestre Hironori Otsuka
Shorin-ryu criado pelo Mestre Chochin Shibana
Shito-ryu criado pelo Mestre Kenwa Mabuni
Entre muitos outros, todos muito eficazes, cada qual com sua técnica e prática específica.
autor: Akira Saito – 4º grau de karatê, representante do estilo Shizuoka Goju-ryu no Brasil, técnico da Seleção Paulista e auxiliar técnico e treinador da Seleção Brasileira de Karatê, campeão paulista, brasileiro e sul-americano, tetracampeão da província de Shizuoka, no Japão. Mantém treinamento de kendô, Iaidô, kobudô, bojutsu, shibu e shodô.)
Kendô
Conhecido como a arte marcial dos samurais, o kendô foi mais difundido a partir do século 16. Porém, tanto o judô como o aikidô, e também outras manifestações artísticas como o ikebana (kadô), caligrafia (shodô) e a cerimônia do chá (sadô) se pautam do mesmo princípio. Todos levam o termo “dô”, que significa “caminho”. É o caminho da perfeição, na verdade inatingível. Ao contrário de outras práticas esportivas, o kendô, o judô e o aikidô, não têm como princípio a conquista da vitória. Essas modalidades esportivas visam o aperfeiçoamento, não somente esportivo, mas principalmente, o aperfeiçoamento como ser humano. Daí serem um “caminho”, um meio, e não o fim.
Por este motivo, o respeito ao adversário, ao mestre e ao local onde se pratica o esporte é muito valorizado. Há em todas elas profundas regras de comportamento, como o cumprimento ao adversário no início e no final de cada partida, agradecendo ao oponente independente do resultado.
Kendô é uma espécie de esgrima. Seus lutadores utilizam uma espada de bambu e são protegidos por uma armadura pesada. Os oponentes procuram esquivar-se dos golpes do adversário e procuram atingir com o bastão os três alvos: a cabeça, o braço e a lateral do tórax.
Por este motivo, o respeito ao adversário, ao mestre e ao local onde se pratica o esporte é muito valorizado. Há em todas elas profundas regras de comportamento, como o cumprimento ao adversário no início e no final de cada partida, agradecendo ao oponente independente do resultado.
Kendô é uma espécie de esgrima. Seus lutadores utilizam uma espada de bambu e são protegidos por uma armadura pesada. Os oponentes procuram esquivar-se dos golpes do adversário e procuram atingir com o bastão os três alvos: a cabeça, o braço e a lateral do tórax.
Sumô
O sumô é o esporte nacional do Japão, figurando no livro Kojiki (crônica do passado) de 712 d.C., como sendo uma luta entre dois deuses que se originou em 660 a.C.
O sumô praticado atualmente segue exatamente as tradições e regras estabelecidas há séculos. Por isso, continua homenageando os deuses, pedindo proteção e rezando para uma boa colheita, como se fazia antigamente.
A luta em si é simples: trava-se dentro de um círculo de 4,56 m de diâmetro sobre chão de terra batida, muito dura, e perde a luta quem sair do círculo ou tocar o chão com qualquer parte do corpo que não seja a sola do pé. Uma luta pode levar de alguns segundos a até 3 minutos no máximo. Em média 30 segundos.
Entretanto, o que parece ser tão simples e rápido, tem uma tradição que já dura séculos, segredos profundos, preparativos demorados e extenuantes, organização fantástica e envolve cifras astronômicas.
O mundo do sumô é especial e único. Os lutadores (conhecidos como rikishis) se agrupam em academias onde comem, dormem e principalmente, treinam. Entram na academia aqueles que forem aprovados no rigoroso e concorrido exame e tenham entre 12 e 15 anos de idade. Ao partirem para essas academias, os aspirantes despedem-se dos familiares e amigos como se partissem para uma grande aventura. Acordam às 5 horas da manhã e treinam rigorosamente até 10 horas. É hora da primeira refeição do dia: o prato também é especial e único: o “chanco-nabe”, um ensopado com carnes, legumes e vários ingredientes japoneses. Após essa refeição, um rápido descanso, e mais treinos rigorosos. À noite, mais “chanco-nabe”, e depois a noite é livre.
Todos tomam banho no mesmo “ofurô”, banho de imersão. Os novatos dormem no chão de tatami e só os mais graduados possuem aposentos individuais. Como todos são gigantes (média de 150 kg na divisão superior), as instalações precisam ser reforçadas. Cabe aos novatos as faxinas, auxiliares os veteranos, etc.
A temporada oficial anual é composta por seis campeonatos que duram 15 dias. Ao todo são aproximadamente 850 lutadores, divididos em seis categorias. As quatro categorias inferiores não conferem salários aos lutadores, que somente recebem treinamento, alimentação e alojamento. A 2ª divisão profissional é composta por 26 lutadores, e a categoria máxima tem 42 lutadores. Estes recebem salários, têm seus fãs clubes e ostentam cabeleira especial, o símbolo do lutador de sumô, o “oicho”.
Na cultura japonesa, os yokozuna (campeão dos campeões), que nunca são rebaixados, são considerados semideuses, e gozam de todas as regalias. Eles chegam a ter mais prestígio junto ao Imperador do que o próprio primeiro ministro, não precisando nem marcar audiência para serem recebidos pelo Imperador. Teoricamente podem ser muitos os yokozunas, já que não são rebaixados, mas não passam de 2 ou 3, havendo épocas sem nenhum yokozuna, quando não surge nenhum lutador à altura. O yokozuna que começa a perder campeonatos acaba se aposentando.
No Brasil, o primeiro campeonato da modalidade foi realizado em 1912, na cidade de Guatapará. O Campeonato Brasileiro de Sumô é realizado há 50 anos e alguns brasileiros lutam profissionalmente no Japão.
O sumô praticado atualmente segue exatamente as tradições e regras estabelecidas há séculos. Por isso, continua homenageando os deuses, pedindo proteção e rezando para uma boa colheita, como se fazia antigamente.
A luta em si é simples: trava-se dentro de um círculo de 4,56 m de diâmetro sobre chão de terra batida, muito dura, e perde a luta quem sair do círculo ou tocar o chão com qualquer parte do corpo que não seja a sola do pé. Uma luta pode levar de alguns segundos a até 3 minutos no máximo. Em média 30 segundos.
Entretanto, o que parece ser tão simples e rápido, tem uma tradição que já dura séculos, segredos profundos, preparativos demorados e extenuantes, organização fantástica e envolve cifras astronômicas.
O mundo do sumô é especial e único. Os lutadores (conhecidos como rikishis) se agrupam em academias onde comem, dormem e principalmente, treinam. Entram na academia aqueles que forem aprovados no rigoroso e concorrido exame e tenham entre 12 e 15 anos de idade. Ao partirem para essas academias, os aspirantes despedem-se dos familiares e amigos como se partissem para uma grande aventura. Acordam às 5 horas da manhã e treinam rigorosamente até 10 horas. É hora da primeira refeição do dia: o prato também é especial e único: o “chanco-nabe”, um ensopado com carnes, legumes e vários ingredientes japoneses. Após essa refeição, um rápido descanso, e mais treinos rigorosos. À noite, mais “chanco-nabe”, e depois a noite é livre.
Todos tomam banho no mesmo “ofurô”, banho de imersão. Os novatos dormem no chão de tatami e só os mais graduados possuem aposentos individuais. Como todos são gigantes (média de 150 kg na divisão superior), as instalações precisam ser reforçadas. Cabe aos novatos as faxinas, auxiliares os veteranos, etc.
A temporada oficial anual é composta por seis campeonatos que duram 15 dias. Ao todo são aproximadamente 850 lutadores, divididos em seis categorias. As quatro categorias inferiores não conferem salários aos lutadores, que somente recebem treinamento, alimentação e alojamento. A 2ª divisão profissional é composta por 26 lutadores, e a categoria máxima tem 42 lutadores. Estes recebem salários, têm seus fãs clubes e ostentam cabeleira especial, o símbolo do lutador de sumô, o “oicho”.
Na cultura japonesa, os yokozuna (campeão dos campeões), que nunca são rebaixados, são considerados semideuses, e gozam de todas as regalias. Eles chegam a ter mais prestígio junto ao Imperador do que o próprio primeiro ministro, não precisando nem marcar audiência para serem recebidos pelo Imperador. Teoricamente podem ser muitos os yokozunas, já que não são rebaixados, mas não passam de 2 ou 3, havendo épocas sem nenhum yokozuna, quando não surge nenhum lutador à altura. O yokozuna que começa a perder campeonatos acaba se aposentando.
No Brasil, o primeiro campeonato da modalidade foi realizado em 1912, na cidade de Guatapará. O Campeonato Brasileiro de Sumô é realizado há 50 anos e alguns brasileiros lutam profissionalmente no Japão.
Shintaidô
O ShinTaiDô é um novo método para aprender o TAO e pode ser considerado uma "body art" que nasceu das artes marciais. As demais artes marciais tinham como objetivo combater pessoas, contudo esta nova arte marcial tem como objetivo construir seres humanos.
O ShinTaiDô tem como base, as artes marciais e promove uma ressurreição (um despertar) do nosso corpo, da mente e do espírito naturalmente, permitindo liberar toda a nossa força interior adormecida, por intermédio do relaxamento e intensa concentração.
Além disso, a partir dos movimentos, é possível entrar em estado de meditação, tomando consciência sobre o "ki", de forma que este método permite você se auto-libertar totalmente.
Literalmente, faz-se alongamentos que permitem o máximo relaxamento do corpo e exercícios que proporcionam um melhor condicionamento físico. Os programas de condicionamento respiratório e meditação, entre outros, têm como base os movimentos leves e sem força, gerando corpo e mente flexíveis.
Este movimento foi influenciado fortemente tanto por artes antigas quanto por artes contemporâneas, tais como a cerimônia do Chá, o teatro Noh, a música clássica, o free-jazz e a pintura abstrata.
Sintetiza a expressão individual com práticas meditativas, conscientização da energia, e excercícios para a saúde
Como nasceu o ShinTaiDô
O criador do ShinTaiDô, mestre Hiroyuki Aoki - foi discípulo do mestre Egami, que foi o criador do karatê-dô, que por sua vez foi discípulo do mestre Funakoshi - e foi agraciado com o grau máximo conferido no mundo a um lutador de karatê.
Entretanto, ele não se contentou somente com este título e reuniu todos aqueles que possuíam títulos máximos naquela época e formou um grupo em 1965, denominado Rakuten-kai. Grupo este, que almejava um waza (arte) verdadeiramente eficiente.
E desta forma, iniciaram-se treinamentos experimentais oriundos do karatê-dô, com movimentos mais brandos, envolvendo todo o corpo, em que se priorizavam os contatos ao invés da competição, a harmonia ao invés da luta, nascendo assim um treinamento que trazia inovação na consciência. Deste treinamento, foram extraídos um novo método, e assim se iniciou a divulgação de uma nova arte marcial em que se priorizava a formação de um ser humano no mundo em que vivemos.
Dentre outros, o boom do "ki" despertou a partir de um simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia e o Mundo Mental, através de cooperação nipo-francesa, realizado em 1984, quando foi realizada uma demonstração.
Objetivos do ShinTaiDô
Através do ShinTaiDô, é possível alcançar os seguintes objetivos:
É possível despertar para o corpo, naturalmente, fazendo fluir o "ki" completamente, tornando a mente mais aberta.
Liberta o coração, formando uma mente mais aberta e saudável.
Permite alcançar uma respiração que contribua na formação de relacionamentos interpessoais.
Forma uma mente mais amorosa e tolerante que não tolera agressões.
Fortalece a concentração, aumenta a capacidade criativa e o poder de percepção.
Favorece a formação de um espírito piedoso, através de um profundo reencontro com a natureza e consigo mesmo.
Favorece o desenvolvimento de uma capacidade de desbravar um mundo imaginário com vitalidade e sabedoria.
Possibilita sentir a filosofia profundamente, de corpo e alma e não através de conhecimento científico
Para aqueles que vivem atarefados no trabalho na vida cotidiana, oferece a possibilidade do reencontro consigo mesmo, através do completo relaxamento; é possível ampliar o ¨feeling¨ e a imaginação de artistas; aprofunda a consciência corporal dos profissionais de tratamento do corpo, bodyworkers (fisiculturistas) e de artes marciais.
O ShinTaiDô como uma arte marcial, busca o waza eficiente, mas é através da superação de nossos próprios limites que torna-se possível vivenciar experiências que nunca podemos no cotidiano, tais como - sentir corpo e mente como uma coisa única; você e outros como seres iguais; céu e terra como um corpo; vida e morte como um corpo único.
Isso trará como resultado, uma melhoria na vida cotidiana. O ShinTaiDô está se tornando conhecido mundialmente como [forma de meditação através de movimentos] ou [yoga dinâmica] não só no Japão mas nos Estados Unidos e na Europa também. Desta forma, o ShinTaiDô do Brasil oferece aulas de sogô-budô (Bôjutsu, Kenjutsu , Karatê-dô) e Yôki-Taissô (exercícios leves para relaxamento). Todas estas artes poderão ser praticadas por pessoas que tenham disposição física, sem distinção de idade ou gênero – isto é, poderá ser praticada por crianças, homens ou mulheres.
Sobre o Sogô-Budô
O Sogô-Budô significa "Artes marciais holísticas".
"Bu" de Budô significa "parar a espada". O samurai procurava o estado máximo no estado de "MU" (= vazio ). Porém, hoje em dia, este estado máximo deixou de ser o foco dentro do Budô e seu foco passou a ser luta em si.
Dentro do Sogô-Budô existe o
Karate-dô (derivado do Shotokai Karate de Shigeru Egami),
Kenjutsu (arte da espada),
Bojutsu (arte do bastão longo), etc.
A visão da arte marcial do Sogô-Budô em "encarar de frente a morte", busca a "técnica da verdadeira eficiência".
ShinTaiDo do Brasil – representante no Brasil: prof. Yamato Hiramatsu
O ShinTaiDô tem como base, as artes marciais e promove uma ressurreição (um despertar) do nosso corpo, da mente e do espírito naturalmente, permitindo liberar toda a nossa força interior adormecida, por intermédio do relaxamento e intensa concentração.
Além disso, a partir dos movimentos, é possível entrar em estado de meditação, tomando consciência sobre o "ki", de forma que este método permite você se auto-libertar totalmente.
Literalmente, faz-se alongamentos que permitem o máximo relaxamento do corpo e exercícios que proporcionam um melhor condicionamento físico. Os programas de condicionamento respiratório e meditação, entre outros, têm como base os movimentos leves e sem força, gerando corpo e mente flexíveis.
Este movimento foi influenciado fortemente tanto por artes antigas quanto por artes contemporâneas, tais como a cerimônia do Chá, o teatro Noh, a música clássica, o free-jazz e a pintura abstrata.
Sintetiza a expressão individual com práticas meditativas, conscientização da energia, e excercícios para a saúde
Como nasceu o ShinTaiDô
O criador do ShinTaiDô, mestre Hiroyuki Aoki - foi discípulo do mestre Egami, que foi o criador do karatê-dô, que por sua vez foi discípulo do mestre Funakoshi - e foi agraciado com o grau máximo conferido no mundo a um lutador de karatê.
Entretanto, ele não se contentou somente com este título e reuniu todos aqueles que possuíam títulos máximos naquela época e formou um grupo em 1965, denominado Rakuten-kai. Grupo este, que almejava um waza (arte) verdadeiramente eficiente.
E desta forma, iniciaram-se treinamentos experimentais oriundos do karatê-dô, com movimentos mais brandos, envolvendo todo o corpo, em que se priorizavam os contatos ao invés da competição, a harmonia ao invés da luta, nascendo assim um treinamento que trazia inovação na consciência. Deste treinamento, foram extraídos um novo método, e assim se iniciou a divulgação de uma nova arte marcial em que se priorizava a formação de um ser humano no mundo em que vivemos.
Dentre outros, o boom do "ki" despertou a partir de um simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia e o Mundo Mental, através de cooperação nipo-francesa, realizado em 1984, quando foi realizada uma demonstração.
Objetivos do ShinTaiDô
Através do ShinTaiDô, é possível alcançar os seguintes objetivos:
É possível despertar para o corpo, naturalmente, fazendo fluir o "ki" completamente, tornando a mente mais aberta.
Liberta o coração, formando uma mente mais aberta e saudável.
Permite alcançar uma respiração que contribua na formação de relacionamentos interpessoais.
Forma uma mente mais amorosa e tolerante que não tolera agressões.
Fortalece a concentração, aumenta a capacidade criativa e o poder de percepção.
Favorece a formação de um espírito piedoso, através de um profundo reencontro com a natureza e consigo mesmo.
Favorece o desenvolvimento de uma capacidade de desbravar um mundo imaginário com vitalidade e sabedoria.
Possibilita sentir a filosofia profundamente, de corpo e alma e não através de conhecimento científico
Para aqueles que vivem atarefados no trabalho na vida cotidiana, oferece a possibilidade do reencontro consigo mesmo, através do completo relaxamento; é possível ampliar o ¨feeling¨ e a imaginação de artistas; aprofunda a consciência corporal dos profissionais de tratamento do corpo, bodyworkers (fisiculturistas) e de artes marciais.
O ShinTaiDô como uma arte marcial, busca o waza eficiente, mas é através da superação de nossos próprios limites que torna-se possível vivenciar experiências que nunca podemos no cotidiano, tais como - sentir corpo e mente como uma coisa única; você e outros como seres iguais; céu e terra como um corpo; vida e morte como um corpo único.
Isso trará como resultado, uma melhoria na vida cotidiana. O ShinTaiDô está se tornando conhecido mundialmente como [forma de meditação através de movimentos] ou [yoga dinâmica] não só no Japão mas nos Estados Unidos e na Europa também. Desta forma, o ShinTaiDô do Brasil oferece aulas de sogô-budô (Bôjutsu, Kenjutsu , Karatê-dô) e Yôki-Taissô (exercícios leves para relaxamento). Todas estas artes poderão ser praticadas por pessoas que tenham disposição física, sem distinção de idade ou gênero – isto é, poderá ser praticada por crianças, homens ou mulheres.
Sobre o Sogô-Budô
O Sogô-Budô significa "Artes marciais holísticas".
"Bu" de Budô significa "parar a espada". O samurai procurava o estado máximo no estado de "MU" (= vazio ). Porém, hoje em dia, este estado máximo deixou de ser o foco dentro do Budô e seu foco passou a ser luta em si.
Dentro do Sogô-Budô existe o
Karate-dô (derivado do Shotokai Karate de Shigeru Egami),
Kenjutsu (arte da espada),
Bojutsu (arte do bastão longo), etc.
A visão da arte marcial do Sogô-Budô em "encarar de frente a morte", busca a "técnica da verdadeira eficiência".
ShinTaiDo do Brasil – representante no Brasil: prof. Yamato Hiramatsu
FONTE: www.culturajaponesa.com.br
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